quarta-feira, 9 de outubro de 2013

New York – Estátua da Liberdade, Wall Street, Brooklyn Bridge e High Line

Andar pelas ruas de NY no segundo dia foi tão intuitivo que eu parecia já ser uma cidadã Nova Iorquina.
Peguei minha mochila e às 09 eu já estava saindo de casa, era um domingo, então eu resolvi parar numa banca de jornal pra comprar o The New York Times...E vou te falar, a edição de domingo era tipo a nossa edição de domingo do Globo...Me senti comprando o jornal, né? Rsrs. Só faltou o copo de café na mão pra fazer o combo “American way of life”.
Antes de começar a explorar a cidade naquele dia fui ao encontro da minha prima e as amigas dela. Deixei minha mochila no quarto de hotel delas, tirei as coisas mais importantes para passar o dia e fui ser feliz. Elas tinham um roteiro próprio naquele dia e eu tinha o meu, mas a primeira parada até que era igual. Estátua da Liberdade J
1° Parada - Estátua da Liberdade
Se você é um leitor ávido de blogs de viagem e já pesquisou sobre o que fazer em NY, sabe muito bem que você tem algumas alternativas para ver a famosa Estátua. Eu, como não estava muito afim de gastar dim dim (queria economizar o máximo possível para o dia das compras J), resolvi ver a estátua de graça...Isso aí, de graça...
A Estátua da Liberdade fica localizada na Liberty Island e para acessá-la  você precisa adquirir um ticket que custa U$$17. A saída do barco que leva para a Liberty Island é no Battery Park (estação de metrô em frente). Mas, vamos voltar as vacas frias...Como ver a estátua de graça? Simples, é só você pegar o barco que vai para Staten Island. Você acessa o terminal das barcas, passa na roleta, entra no barco e pronto. Sem pagar nada você faz um passeio de barco com duração de 20 minutos (no máximo) tem uma vista linda da cidade de Manhatan e vê, de quebra,  a estátua mais famosa do mundo.
Confesso que quando vi a estátua, mesmo de longe, meus olhos marejaram e foi tipo a confirmação: “Sim, eu estou em NY...” . Fiquei imaginando (eu e meu fantástico mundo de Bob...hahahahah) como deveriam ser os imigrantes chegando nos Estados Unidos. A maioria fugindo da guerra ou das más condições de vida nos seus países. Em busca de um lugar onde seriam livres e poderiam prosperar...Era a terra das opotunidades e a esperança que dias melhores viriam.
De acordo com o wikipedia: “O Monumento da Estátua da Liberdade comemora o centenário da assinatura da Declaração da Independência dos Estados Unidos e é um gesto de amizade da França para com os Estados Unidos . Projetada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904), que baseou-se no Colosso de Rodes para edificá-la. Para a construção da estrutura metálica interna da estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel, mesmo engenheiro da Torre Eiffel.”
Dicas:
- O barco para Staten Island sai de 30 em 30 minutos, fique ligado no horário.
- Quando embarcar fique no lado direito a estátua aparece desse lado. Na volta de Staten Island fique no lado esquerdo, se não conseguiu tirar a foto na primeira vez, com certeza vai conseguir na segunda.
- É obrigatório o desembarque quando o barco ancora em Staten Island. Se não quiser ficar por lá é só pegar o mesmo barco voltando...Ande um pouco rápido para não perder o barco. Se não souber o caminho é só seguir a galera que, com certeza, vai fazer a mesma coisa que você.
Metrô: Linha verde e amarela.
Estação:  South Ferry
Depois de ter feito um passeio de barco 0800, era a hora de conhecer o sul da Ilha de Manhatan.

Interior da Estação para Staten Island
Passeio de Barco é bom, de graça é melhor ainda...

Quando os meus olhos marejaram...
2° Parada - Memorial 11 de Setembro
Peguei o metrô, desci na estação World Trade Center e ao chegar no local de onde estavam as torres gêmeas parece que você sente um aperto no peito, uma coisa estranha. Pensar que naquele 11 de setembro de 2001 todos estavam ali, no prédio, trabalhando e de repente, perderam suas vidas.  A área toda parece que ainda se recupera, mesmo depois de tanto tempo...
No local onde estavam as torres, foi construído um memorial. A entrada é gratuita, porém você também pode fazer uma doação de 10, 25 50 ou 100 dólares.
Eu já fiz programas que considero mórbidos, nas minhas viagens...tipo visitar um cemitério, uma igreja toda feita de ossos até mesmo omaior campo de concetração do mundo, mas eu não sei, eu sinceramente não estava na vibe de entrar para ver um buraco. Sim, o local é um enorme buraco...Essa eu passei...Mas se você quiser ir lá pra conferir, acesse o site para efetuar sua reserva.
Horário de Funcionamento: 10 às 18 (última entrada às 17).
 
Uma das homenagens aos bombeiros mortos no atentado de 11 de Setembro de 2001.
3° Parada - Wall Street
Uma rua que abriga o coração financeiro da cidade. Bolsa de Valores e várias empresas do ramo financeiro estão localizadas nessa rua. Como era um domingo não vi homens engravatados nem mulheres de salto andando pelas calçadas. O que vi foi uma rua tranquila de andar, lotada de turistas tirando fotos a torto e a direito, inclusive eu!
Localizado no Bowling Park está a estátua do Touro de Wall Street. Talvez você não saiba porque tem um touro ali, mas como Gaby Pelo Mundo também é cultura, eu te explico:  “Bull Spread, no jargão do mercado financeiro, refere-se à expectativa de que um ativo de baixo valor venha a ter um aumento de preço. O termo bullish (do inglês bull: 'touro') significa 'esperançoso', 'confiante', 'otimista' com relação a algum evento futuro...” Então, é por isso que ele está lá, para representar a esperança e otimismo dos executivos financeiros...Acho que eles devem olhar para o touro e pensar: “Por favor, por favor...que nós não tenhamos uma nova crise...”
Tirar foto ao lado do touro requer um pingo de paciência e sorte. Sim, meu caro, todos querem tirar foto com o bendito do touro. E ainda dizem que se você tocar nas “bolas” da estátua, isso te trará sorte financeira. Bom, eu tirei a bendita da foto literalmente com as bolas nas mãos, e vou te falar...tô esperando a sorte financeira até agora...kkkkkkkk

Nem precisa de legenda, né...rs

Um parto de foto

Vai que dá certo? kkkkk
4° Parada - Bowling Park
Depois de ter passado pelo Bryant Park e pelo Central Park no primeiro dia (leia o post aqui) ia ser difícil achar um parque que superasse aqueles dois. O Bowling Park deve estar lá para acalmar os ânimos dos investidores...Sentar ali, ver um pouco de verde, comer alguma coisa e tal...Em frente ao parque fica localizado o Museu do Índio Americano, é...eles tem um museu assim...Na verdade o museu deve ter sido montado para passar a seguinte mensagem: “Desculpa aê, nós roubamos as suas terras, mas te damos essa moral fazendo um museu todinho sobre o seu povo” Ahhh vá...senta lá Claudia!

Bowling Park...É bonitinho!
5° Parada – Píer 17
Dali para a área dos píeres era relativamente perto e mais uma vez eu caí no conto do mapa...rsrs. Fui andando, andando e andando...Até que cheguei e me deparei com um local super agradável. Se você já foi a Puerto Madero, em Buenos Aires, talvez tenha um pequeno Deja vu. O cenário é bem legal e fui caminhando por ali até chegar no Píer 17 o maior píer onde você vai achar lojas, barraquinhas de comidas, pessoas fazendo shows na rua e mesinhas para comer o seu lanche!  Eu não resisti e como eu já estava meio cansada de andar, me dei ao luxo de tomar um Smoothie da Haagen Dazs, gente...o que era aquilo? Sem palavras. Sabe quando você toma alguma coisa beeeem devagar porque fica com pena de acabar? Então, era eu...Sentada no banquinho, bebendo o smoothie numa lerdeza constante.
Andei um pouco pelo shopping (tem alguns lugares legais pra tirar foto) e voltei porque a minha missão ainda estava por vir...Atravessar a Brooklyn Bridge.

Vai me dizer que não lembra Puerto Madero?

Eu e meu Smoothie da Haagen Dazs
6° Parada – Brooklyn Bridge
É, não adianta...eu sempre caio na pegadinha do logo ali mostrados pelos mapas. Eu andei um bom pedaço até chegar o início da ponte. No início você não entende direito como vai fazer para atravessar, mas logo você se acha e segue o fluxo. Tem várias plaquinhas indicando o caminho também...A propósito...NY é a cidade das placas, então é realmente difícil você se perder, pelo menos nas partes mais turísticas da cidade.
O desejo proposto no meu coração naquele dia era: Eu vou atravessar a ponte e ainda dar uma volta no Brooklyn...Bobinha essa menina...hahahah. Gente, eu andei, cheguei no meio da ponte e arreguei...Não parece, mas é uma bela caminhada. Assim...se a sua primeira parada for a ponte, talvez você tenha bem mais disposição do que eu para atravessá-la. #FicaADica
Então, voltei no meio do caminho e ainda quando cheguei novamente ao início da ponte sentei no banquinho e fiquei por ali recuperando as forças por bons 15 minutos. Mas vocês tem que me dar um desconto né gente...Era a minha sexta parada do dia...Hahahahah.

A ponte...

Já estava prestes a pedir arrego nessa hora...
7° Parada – High Line
Não satisfeita em ter andando pra caramba a beça, resolvi dar uma paradinha no Hyde Park. Saí do Brooklyn e peguei o metrô para a 14st, a estação de metrô mais próxima do Hyde Park.
Uma estação de trem desativada que foi transformada em parque deu um outro ar à região do Chelsea. O parque é bem agradável e vale muito a visita. É legal ver como as pessoas transformam espaços desativados em um lazer para a população. Você pode simplesmente caminhar pelo parque, parar em uma espreguiçadeira pra ler um livro, comer alguma coisa nos bistrôs do parque e deixar o tempo passar.
O parque fica aberto diariamente de 07 da manhã às 10 da noite e o acesso pode ser feito por diversas entradas, segue abaixo:
Gansevoort Street
14th Street (elevator access)
West 16th Street (elevator access)
West 18th Street
West 20th Street
23rd Street (elevator access) ***
West 26th Street
West 28th Street
West 30th Street (elevator access)
***O elevador da 23rd street está fora de serviço ao dano causado pelo furacão Sandy.
Estações de Metrô Próximas:
L ou A / C / E para 14th Street & 8th Avenue
C / E para 23rd Street & 8th Avenue
1 / 2 / 3 para 14th Street & 7th Avenue
1 para 18th Street & 7th Avenue
1 para 23rd Street & 7th Avenue

Assim é o High Line
E assim terminava o meu segundo dia nessa cidade que me encantou de uma forma inexplicável. E eu tinha que tirar forças (não sei de onde) para encarar um salto e uma roupa de balada...Mas quem era eu pra reclamar? Era NY, baby e eu tinha que aproveitá-la ao máximo.
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