Durante a
semana de 24 a 28 de Setembro aconteceu em São Paulo a ABAV, uma feira de
turismo que ocorre anualmente em São Paulo e eu fiquei hospedada no Hostel
Praça da Árvore e conto como foi a minha experiência.
Entrada do Hostel (Foto divulgação) |
Localização:
O hostel
está localizado no bairro da Vila Mariana a 15 minutos andando da estação do
metrô Praça da Árvore (linha azul). Foi bem tranquilo de encontrar o Hostel
através das informações de “como chegar” do site.
Próximo à
estação Praça da Árvore tem bastante comércio como: supermercados, farmácias,
lotéricas e padarias, o que facilita e muito a vida de quem quer comprar
garrafas de água , biscoitos ou o famoso miojo (salvador da pátria do
mochileiro...hahahaha).
A menos de
10 minutos tem um restaurante muito bom, que fui por acaso. Comi uma pizza
ótima e paguei R$47,00 em dois sabores na pizza grande – Maggiore – Rua Caramuru,
55.
O Hostel também
fica a mais ou menos 15 minutos (de ônibus) do Parque Ibirapuera.
Atendimento:
Cheguei ao
hostel por volta de 07:30 da matina e fui super bem recepcionada pelo Elias, o
recepcionista daquele dia (e parece que ele é um dos coordenadores do hostel
também). Ele me deu algumas instruções e me mostrou as instalações do local.
Durante
toda a estadia eu não tive problema algum com o atendimento, pelo contrário,
sempre que precisei o staff se mostrava bem solícito.
Recepção 24 horas |
Infra
Estrutura
O Praça da
Árvore é o primeiro Hostel de São Paulo, então ele ainda não está tão
modernizado quanto os outros estabelecimentos que temos visto surgindo por aí,
mas nada que impeça de você ter uma boa noite de sono e ao mesmo tempo participar daquele clima
legal de Hostel.
O Hostel
possui quartos duplos, individuais e coletivos, então dá pra ir com os seus
amigos, sozinho e com alguma privacidade, mas também dá pra ir de “casalzinho”.
O quarto
que eu fiquei foi um coletivo feminino de 4 camas (duas beliches). O quarto era
bem simples, as camas não tinham tomadas e nem luz individual. O quarto também
não tinha ventilador de teto nem ar condicionado (não sei como o pessoal
sobrevive no verão). Tinha apenas um locker para cada cama (o tamanho era
razoável) e somente 1 tomada no quarto, pois é, rola um revezamento para
carregar os aparelhos eletrônicos. Hoje em dia, com tanta tecnologia acho
primordial que os albergues disponibilizem pelo menos uma tomada para cada
cama, assim ninguém precisa ficar brigando para carregar seus “gadgets”.
Este quarto
que fiquei não era suíte, então eu precisava descer para tomar banho entre
outras coisas. Nos dois quartos coletivos que tinham no andar (com 10 e 8
camas) tinham banheiro dentro. Acho que tinha que ter pelo menos um no
corredor, para a pessoa não precisar descer com aquela cara de “acordei agora”
pra fazer xixi e escovar os dentes...Se você estivesse se interessando por
alguém no hostel, suas chances acabariam a partir do momento que você desce com
aquele cabelo de Medusa e olho cheio de remela...hahaha.
Quarto coletivo feminino de 4 camas (foto divulgação) |
Sala de Estar (foto divulgação) |
O hostel
oferece café da manhã em todas as diárias e era diversificado. Tinha pão (não
vi pão integral), bolo, um tipo de fruta, suco (vi uns 2 tipos), leite, café, achocolatado,
chá, água quente, frios (vi somente queijo prato), manteiga e gelatina.
Café da Manhã (Foto divulgação) |
Limpeza
As áreas
comuns do hostel estavam sempre limpas: cozinha, sala de estar e espaço do café
da manhã, porém achei que os banheiros poderiam ser limpos com mais frequência,
pelo menos 3 vezes ao dia. Principalmente nos quartos coletivos de 8 e 10
camas, é muita gente no mesmo lugar gente...
Banheiro de um dos quartos coletivos (foto divulgação) |
Serviços
Como
diferencial o hostel também possui um freezer abastecido de comidas congeladas
(lasanhas e pizzas) que quebram o galho quando mistura a fome com a preguiça J. O
pagamento é feito direto na recepção.
O local
também aluga toalhas por R$3,00, mas as mesmas não são trocadas diariamente. As
roupas de cama já estão inclusas na diária, mas também não são trocadas
diariamente.
O Hostel
possui uma lavanderia que pode ser utilizada pelo hóspede, assim como ferro de
passar.
O Wiffi é
gratuito e está disponibilizado em todo o hostel, desde a sala de estar até os
quartos. Pra mim funcionou perfeitamente.
Porém, uma
coisa me chamou a atenção: Um amigo meu ficou hospedado lá também e ele chegou
no sábado pela manhã. Ele encarou 6 horas de ônibus do RJ para SP e como todo e
qualquer mortal queria pelo menos tomar um banho, mesmo que o check in dele
começasse somente às 13:00. Como havia banheiro fora dos quartos (e não
incomodaria ninguém) não pensei que ele seria cobrado R$10,00 pelo banho e mais
R$10,00 pelo café da manhã. Bom, é a filosofia do hostel e não discutimos muito
isso, mas achei meio desnecessário.
Bom, essa
foi a minha impressão ao ficar no Hostel Praça da Árvore. Se eu voltaria?
Sim, mas com certeza o hostel ainda precisa aprimorar sua infra estrutura para
atender melhor a geração high tech ;)
Informações
do Hostel:
Rua Pageú, 266 - Praça da Árvore - São Paulo- SP
+55 11 5071-5148
*O Gaby Pelo Mundo recebeu uma cortesia do
hostel para se hospedar no período mencionado acima, porém o estabelecimento
não influenciou a opinião da autora.